Por diversas causas, ocorrem processos de venda de um imóvel que demoram (muito) a ser concretizados. Nestes casos é preciso ter paciência e encontrar soluções para que o negócio aconteça. Até hoje tive três casos assim, duas casas e um apartamento. Felizmente dois desses processos estão resolvidos, mas ainda há um que carece de resolução.
O primeiro processo não se resolveu de forma “normal” porque era necessário um Alvará de Utilização para que a escritura acontecesse. Solicitamos à Câmara Municipal o Alvará de Utilização autenticado, mas a Câmara informava-nos de que apesar de no sistema informático haver o registo do Licenciamento (com 40 anos), não encontrava o processo físico, logo não nos podia entregar o Alvará de Utilização. Com muita paciência, só cerca de meio ano depois é que conseguimos o documento. A escritura aconteceu.
O segundo porque o nosso cliente vendedor era detentor de apenas 85% da fração. Não foi fácil, mas conseguimos arranjar um comprador que não se importou de comprar apenas essa parte do apartamento. Demorou, mas foi.
O terceiro, o tal ainda em resolução, fruto de uma construção não legalizada, carece também do Alvará de Utilização para que a escritura possa acontecer. Ontem foi um dia dedicado a trabalhar sobre esta angariação. Este é dos tais processos que estando concluído, merece a abertura de um Dom Pérignon.